Como se alheia fosse de vontade,
Finita e morta de necessidade,
A alma, o engenho, a obra, estreita, anseia.
Mas se adentro, a arte pulsa a veia,
Saltando aos olhos sua intimidade,
Esta janela e espelho da verdade
Sustenta o ser já fundo de idéia.
Mutando a mente, o ser se muda junto
Do artista, de sua obra e dessa vida
Pois dentro e fora e adentro se transforma.
Entende-se na obra a própria forma
Transforma-a no seu íntimo movida
Confeccionando-a, nova, em novo mundo
Para a professora Maria Nazaré de Camargo P. Amaral
04 de setembro de 2006
3 comments:
Adorei vc ter postado os poemas antigos tb!! Quem é a prof Maria Nazaré?
Bjos
Minha professora de introdução aos estudos da educação (enfoque filosófico). Autora de um livro com o sugestivo nome "Ninguém ensina ninguém: aprende-se".
Obrigado pelo comment!!!!
Beijos
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