Saturday, June 25, 2011

Old Poems of the Light Son: Compreender

Distingue o homem tolo a obra alheia
Como se alheia fosse de vontade,
Finita e morta de necessidade,
A alma, o engenho, a obra, estreita, anseia.

Mas se adentro, a arte pulsa a veia,
Saltando aos olhos sua intimidade,
Esta janela e espelho da verdade
Sustenta o ser já fundo de idéia.

Mutando a mente, o ser se muda junto
Do artista, de sua obra e dessa vida
Pois dentro e fora e adentro se transforma.

Entende-se na obra a própria forma
Transforma-a no seu íntimo movida
Confeccionando-a, nova, em novo mundo

Para a professora Maria Nazaré de Camargo P. Amaral
04 de setembro de 2006

3 comments:

Sandra said...

Adorei vc ter postado os poemas antigos tb!! Quem é a prof Maria Nazaré?

Bjos

The Light Son of Janus said...
This comment has been removed by the author.
The Light Son of Janus said...

Minha professora de introdução aos estudos da educação (enfoque filosófico). Autora de um livro com o sugestivo nome "Ninguém ensina ninguém: aprende-se".

Obrigado pelo comment!!!!
Beijos