Que se resume a sobrevida?
Vale o que?
Se o coração teimoso sem vontade bate
O cartão de ponto,
O apito do dia,
O pino da vida.
Espírito posto no horizonte,
Doce memória.
Alvorada dos povos, já ilusão
O dia já vai anoitecer
Melancolia
Em tudo bate o coração, ignaro.
Sangue de pó
E enquanto não descansa,
não traz descanso.
Só desgosto.
Esgoto.
Nada mais toca o pensamento,
nada mais entoca.
Em nenhum lugar ecoa
De nenhum lugar soa.
O mundo acabou,
Não há nada que não seja vilania e desespero
09/julho/2010
1 comment:
Achei que já havia postado este poema há um ano. Só agora percebi ainda era um rascunho.
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