Saturday, July 16, 2011

Manifesto

De que adianta a vida
Que se resume a sobrevida?

Vale o que?
Se o coração teimoso sem vontade bate
O cartão de ponto,
O apito do dia,
O pino da vida.

Espírito posto no horizonte,
Doce memória.
Alvorada dos povos, já ilusão
O dia já vai anoitecer
Melancolia

Em tudo bate o coração, ignaro.
Sangue de pó
E enquanto não descansa,
não traz descanso.
Só desgosto.
Esgoto.

Nada mais toca o pensamento,
nada mais entoca.
Em nenhum lugar ecoa
De nenhum lugar soa.

O mundo acabou,
Não há nada que não seja vilania e desespero

09/julho/2010

1 comment:

The Light Son of Janus said...

Achei que já havia postado este poema há um ano. Só agora percebi ainda era um rascunho.