O samba toca na veia
Uma salada ideal
faz essa gente
O jeito que vive
É o jeito.
Reviramos a cara em repulsa
O avesso da média é mais
Em minoria.
A reverência isana,
Ufana pátria, de pretos pardos
Cospem as dores da garganta em cantos.
E agora os chicotes
Estalam os dedos e fazem essa gente sofrer
Ainda a guerra.
Sobrevivem os secos sangues
E molhados suores.
É o jeito de quem precisa-
[mente faz
O que a gente
[acha que
não deve.
Em nossa estupidez
Aprendemos o samba
Tomamos sua alma.